Um ano intertextualizado
breve retrospectiva do que foi 2024
2024 foi um ano e tanto, por aqui, especialmente em termos literários.
Foi o ano dos clubes de leitura, em que comecei a participar do Clube Estações e criei o the sad girls book club — escrevi um texto especial sobre isso.
Foi o ano em que dei início a essa newsletter e comecei a escrever com mais constância.
Foi o ano em que fiz uma disciplina incrível da pós-graduação sobre Clarice Lispector — teve uma edição em que falei um pouquinho sobre isso.
Foi o ano em que me apresentei enquanto pesquisadora de Hilda Hilst no Clube Leitura Mista — também teve uma edição sobre isso.
Foi o ano em que entrei no mestrado em Letras.
Tudo isso pede por uma retrospectiva, né? Por isso, elaborei uma premiação, e selecionei os melhores momentos desse ano. Espero que gostem!
🌟 Prêmio Intertextualizada
de melhores do ano
— A escrita que me deixou mais orgulhosa
Não sei definir se esse texto foi uma crônica, um conto, um ensaio… só sei que eu gostei demais de escrever e compartilhar ele com vocês. Pensar sobre a prática da escrita é uma das minhas coisas favoritas do mundo, por isso é um assunto tão recorrente por aqui!
— O texto que mais tocou vocês
Escrevi esse desabafo no fim de novembro — ou seja, em um dos momentos de maior cansaço mental do ano — e decidi transformar em uma edição da news. Eu já esperava que haveria grande identificação, mas o texto rendeu mais leituras do que eu imaginava, e muita gente chegou aqui por meio dele.
— A leitura mais marcante do the sad girls book club
É difícil definir uma única leitura favorita do sad girls, porque todos os nossos encontros foram incríveis, só que Dias de abandono foi a mais marcante, para mim. Teve muito surto no grupo do WhatsApp, emoções intensas durante a leitura, e o encontro mais cheio do ano, com a participação de um total de 14 pessoas!
— Um post do bookstagram para guardar no coração
Há um tempo eu queria fazer um post para deixar fixado lá no meu perfil do Instagram. Queria que fosse algo especial, que me definisse enquanto pessoa, que dissesse algo sobre mim. Então recitei o meu poema favorito da Hilda Hilst (minha escritora favorita), com todo o meu coração. <3
— A autora que mais me acompanhou
Clarice Lispector foi quem eu mais li neste ano. Além da disciplina que cursei sobre ela, onde lemos três de seus romances e vários outros textos (contos e crônicas), ela também foi a autora da nossa primeira leitura do the sad girls book club. Descobri, nesse ano, que sua obra é infinita, sempre passível de novas interpretações. Daqueles livros que se tem muito a ganhar com releituras! Também escrevi muito sobre ela, inclusive aqui na news:
— Os escritores que mais amei conhecer
Aqui, é impossível falar só de uma pessoa. Ter entrado no Substack neste ano me proporcionou tantas coisas boas, mas a mais especial delas foi o fato de ter conhecido tanta gente incrível fazendo a mesma coisa que eu também sempre quis fazer.
O Rodrigo Casarin (meu xará de sobrenome), que escreve na Página Cinco, foi o responsável pelo surgimento da minha newsletter. Ele foi professor de um curso que fiz na LabPub, e de tanto ele falar desse tal de Substack, resolvi começar a usar. E que decisão boa! Obrigada por ter aberto essa porta de entrada, Rodrigo.
A Bárbara Bom Angelo, que escreve na Queria ser grande, mas desisti, foi uma das pessoas que eu mais acompanhei em 2024! Seus vídeos e textos sobre o mestrado me ajudaram muito na decisão de encarar o processo seletivo, e suas edições da newsletter foram inspiradoras. Obrigada, Babi, por entregar um conteúdo incrível!
O João Vitor Lago, que escreve na Averno, foi uma das pessoas que mais gostei de conhecer por aqui. Além das suas edições incríveis (caramba, como eu ri com o seu texto Um guia para ser um leitor BRAT), nós vivemos, ao mesmo tempo, o processo seletivo para entrar no mestrado! Foi bom ter alguém passando pelo mesmo que eu, morrendo de ansiedade pelo resultado junto comigo! E que bom, João, saber que em 2025 poderemos compartilhar vivências acadêmicas, ainda que de longe.
A Luana Bueno, que escreve na do fundo do meu blues, foi uma amiga extremamente especial que tanto me apoiou, me ouviu, me leu. Seus textos foram fonte de identificação e inspiração, mas o melhor de tudo foi a amizade que cultivamos a partir da literatura. Obrigada, Lua, por ser luz!
Achou que eu ia te esquecer? JAMAIS!
Essa é para você, que está lendo:
Quero agradecer imensamente às (quase) 250 pessoas que se inscreveram no Intertextualizada em 2024. Cada nova inscrição, cada comentário, cada compartilhamento, foi o que manteve essa newsletter viva ao longo do ano.
É um privilégio dividir reflexões, histórias e livros com vocês, e saber que, do outro lado da tela, alguém está lendo e se conectando. Obrigada por fazerem parte dessa comunidade de palavras, papéis e possibilidades.
Nos vemos — ou melhor, nos lemos — no ano que vem. Que em 2025 a gente continue construindo, juntos, um espaço onde a literatura e a escrita possam respirar fundo.
Um abraço,
Mariana Casarin Frata
sem querer ser prolixa ou coisa assim, mas é que eu amo repetir o quanto eu amo quem deixa minha vida mais bonita — e você sem dúvidas é uma dessas pessoas! 🤎
amei receber a notificação da sua menção, viu? obrigada por tudo, Mari! que em 2025 nossos sonhos continuem se realizando, é tudo o que eu desejo para nós além de muito amor, inspiração e felicidade!
muito feliz de ter te conhecido e de te acompanhar esse ano ❤️ 2025 promete, amiga!!!! vamos arrasar :)